Cirurgia Robótica
A cirurgia robótica vem ganhando cada vez mais espaço no tratamento de diversos tipos de câncer. Na oncologia ginecológica não é diferente, com cada vez mais pacientes se beneficiando desta via de acesso moderna.
História
Os primeiros relatos de procedimentos cirúrgicos experimentais com o auxílio do robô datam do final dos anos 90. Contudo a plataforma robótica só foi aprovada pelo FDA para a realização de procedimentos fora do cenário experimental nos anos 2000. No Brasil a primeira cirurgia robótica foi realizada em 2008.
Hoje nos Estados Unidos existem mais de 2800 robôs em funcionamento.
Vantagens
Ao contrário da cirurgia laparoscópica simples, onde a imagem é em 2 dimensões, na cirurgia robótica um conjunto de lentes faz com que a imagem seja tridimensional, em alta definição e em tempo real.
Além disso todos os movimentos que o cirurgião faz para controlar o aparelho são repassados e melhorados. O robô tem a capacidade de filtrar pequenos tremores e desvios na movimentação das pinças, fornecendo uma precisão inigualável na realização das cirurgias, diminuindo diminuindo o sangramento intra-operatório e a chance de transfusões.
Por serem realizadas pequenas incisões, em torno de 1-1,5 cm, a cicatrização é facilitada, diminuindo-se as taxas de complicação relacionadas à ferida operatória.
Indicações
Hoje quase todas as pacientes portadoras de câncer de endométrio podem ser submetidas a procedimentos pela via robótica. Pacientes com câncer de ovário inicial também podem ser submetidas a procedimentos por essa via de acesso.
Recuperação
Assim como na laparoscopia, por se tratar de via minimamente invasiva, a recuperação pós-operatória da cirurgia robótica tende a ser bem menos dolorosa do que nas cirurgias convencionais.
Converse com o seu médico sobre a possibilidade do uso do robô no seu tratamento!
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